denise di mirah

denise di mirah
...uma imagem... Voltei ao meu BLOG no dia 22 de Janeiro de 2011... Se você quiser ler o que escrevo, posto, publico, desde então, sinta-se a vontade, deixe seu comentário, sua opinião para mim será muito importante... pode começar por: "...minha recente imagem...". Tem poucas coisas com datas mais antigas... Mas também estão ai... Mais uma vez... SINTA-SE BEM POR AQUI.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O mote do Profissão Reporter do dia 12 de Julho de 2011

Sempre lemos reportagens sobre a realidade destes bailes funks, de festas com conotações sexuais... mas... ver as imagens me deixou triste...

Ontem assisti ao “Profissão Repórter” e apesar de me considerar uma pessoa que está atenta ao mundo, uma pessoa que procura se informar, tem certo tido de notícia que sempre me causará constrangimento. Embora eu sinta a necessidade de estar informada sobre o que está às margens da redoma que construímos à nossa volta, com nossos princípios primordiais, até como auto-proteção, eu não posso deixar de demonstrar minha indignação contra o que para mim vai de encontro à uma ética universal do bem. As pessoas estão perdendo valores preciosos. A desvalorização do ser humano vista no programa é dolorosa. Sentimentos únicos, como AMOR, estão sendo esquecidos... E o pior que no fundo, a maioria diz buscá-lo.

É deprimente ver um casal que divide o seu companheiro (a), com outra pessoa... Onde está o respeito pela relação humana? Onde está a alegria de preservar o prazer a dois, a intimidade de quem verdadeiramente se ama?

O corpo sendo violado com consentimento.

Parabéns ao programa pelo tema escolhido! A realidade choca, mas é a realidade e não podemos ficar alheios. Pelo menos para podermos emitir nossa opinião e ver que muitos comungam ainda com o nosso pensar. Ver que o mostrado no programa ainda faz parte de uma minoria. E o mostrado que fique nesta porcentagem pequena dos que precisam se expor tanto, buscar por prazeres unicamente carnais, para preencherem o vazio de suas vidas.

A falta de esperança na construção de uma história pessoal digna.

Uma ressalva, com um tema que dá tanta margem para discussão, eu acho que o programa poderia ter sido dividido em dois. Não deveriam ter colocado sob um mesmo aspecto de exposição, as festas estudantis e populares da Bahia, como em Porto Seguro e Eunápolis, juntamente com o baile "FUNK" de São Paulo e a festa "SWING" do Rio. Acho que o apelo não era o mesmo. Teriam dois programas diversos, onde poderiam ter explorado jornalisticamente dois assuntos semelhantes, mas com conotações diferentes. Aprofundariam mais, trazendo maiores esclarecimentos. Como li em certas críticas, as cidades baianas se sentiram prejudicadas por terem sofrido comparações descabíveis.

Um programa tão inovador como o “Profissão Repórter” pode ser cada vez mais explícito. Aumentando assim a sua contribuição para um jornalismo mais verdade.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Voltando depois de uma longa viagem... e resolvi escrever sobre o amor...

Estive viajando por Paris... e esta viagem merece um capitulo a parte neste meu blog.
Para voltar ...e retomar meus escritos... preferi falar de sentimento... E de como ouvimos "EU TE AMO" em vão.
Então...hoje, na minha volta ao BLOG, senti vontade de escrever sobre o AMOR: melhor...sobre Amar:
Amar é um verbo que só dois lábios verdadeiramente apaixonados sabem conjugar. Não conjugar somente com palavras... Mas com atitutes, com demonstrações de afeto... Com garra, com luta... com querer estar junto. Quem ama, não fala de amor em vão... Só se ama verdeiramente uma única pessoa... não se ama, duas ,três, concomitantemente... Um amor verdadeiro é reconhecido na sinceridade do sentimento. Quando se ama... somente a pessoa amada tem lugar no seu coração... no seu pensamento... E é ela que você quer do teu lado... na conquista do seu dia a dia... o AMOR real... sincero, é único...
Li outro dia esta frase do Bob Marley e achei muito real: "A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la." Acho que quando ele diz o homem ele se refere ao SER HUMANO... vale para todo o gênero. Ninguém , nem o homem, nem a mulher, têm o direito de realizar a conquista, pela conquista, para manutenção do proprio EGO. Todos que temos fé em DEUS, sabemos que isto é uma grande falta perante a Honestidade DIVINA, o Respeito a DEUS, e as Virtudes em SUA honra.......

quarta-feira, 2 de março de 2011

E na torneira sai água...

Ouvi há um tempo, sobre o valor de pequenas coisas, o “valorizar” a água que sai da torneira.

Eu então resolvi hoje escrever sobre isto, pois dou um valor enorme à água que sai todos os dias das minhas torneiras... quando as abro.

Morei em Angola por quatro anos, e lá senti na pele o que é não ter diariamente este conforto. Fui criada no interior de Minas Gerais com toda a tranqüilidade que uma cidade razoavelmente pequena nos proporciona. Tinha água e luz elétrica em casa constantemente e cresci assim, achando que isto era igual para todos. Nunca me preocupei com a ausência de bens tão preciosos, principalmente a água. E assim minha vida foi tomando seu curso. E isto era assunto pelo qual eu não precisava ocupar minha mente. Mas minha vida me levou à Angola, país que me acolheu de forma encantadoramente carinhosa. Trabalhei lá por quatro anos e lá também fui uma privilegiada... Morei em condições bastante superiores aos seus milhares de habitantes que viviam e ainda vivem em condições precárias... nos seus musekes e acampamentos pós guerra, dos “retornados”... pois cheguei lá em maio de 2002. Um mês após ser decretado o fim da guerra civil.

Em Luanda, eu tinha casa, um apartamento pago pela empresa que me contratou, água supostamente encanada, luz, e um carro que me levava onde eu precisava ir. E todas as regalias de um trabalhador estrangeiro num país africano. Mas não tinha como eu não sofrer com as condições precárias em que o país se encontrava após anos e anos de guerra, descaso e destruição. A rede de água e esgoto na capital Luanda estava praticamente destruída... antiga...e arrebentava canos por todos os cantos da cidade, diariamente. A energia não era suficiente para todos... e quase todos os dias faltava. Eu tinha o privilégio de ter um geradorzinho em casa, que garantia a luz, a geladeira ligada e um ventilador para os dias muito quentes, quando não podia ligar o ar condicionado, por não ter o gerador, potência suficiente. A água chegava quase sempre... mas de vez em quando desaparecia. No primeiro apartamento que morei, tinha uma bomba que jogava a água do reservatório para os apartamentos, um luxo impagável lá. Eu tinha água na torneira quase que sempre, pois isto foi uma condição pedida para eu estar lá. E sendo assim, eu ainda não me atentava do grande valor que isto tinha, têm. TER ÁGUA EM CASA.

Mudei de apartamento... local agradável... um largo bonito, bem cuidado... que dividia uma grande avenida em duas... Um largo de nome original, Kinaxixi, cenário de um lindo livro de um grande autor angolano... um cano estourou... três meses sem água. Para mim o CAOS... Comprava-se água, um caminhão pipa que enchia a caixa d’água, mas somente de vez em quando, pois nem sempre conseguíamos o caminhão. A solução era meninos contratados para encher os “bidons”- baldes com água e subir os cinco andares de escada. É claro que num país recém saído da guerra, os elevadores não funcionavam... Andares com pé direito alto... padrão de construção portuguesa dos anos 50/60... Três meses de economia de água, de banhos de caneca... Na minha torneira não tinha água...

Ai sim, me atentei ao grande problema que acometia e ainda acometa milhares de pessoas não só em Luanda, não somente em Angola, na África, mas em vários lugares do nosso planeta tão lindo...tão especial... A falta de água...

O maior tempo seguido que fiquei sem água foram estes três longos meses... E quem vive isto por uma vida inteira?

O descaso com a população é visível...e este problema é tão simples de resolver. Há poucos dias, li a informação de que 2% do PIB mundial resolveriam todos os problemas de fome, miséria, falta de água, lixo, moradia, educação, saúde...etc etc etc... da população carente, necessitada, do nosso planeta. Se este dinheiro fosse bem administrado... Mas esta é a questão... SER BEM ADMINISTRADO... Que não caísse nas mãos de corruptos, safados. Se todo ele, fosse usado para o bem comum... transformaríamos esta realidade... Tão pouco... Tão simples... O que fazer? O que podemos fazer?

Quando eu morava em Luanda, uma colaboradora que comigo trabalhava e que tinha mais ou menos 25 anos de idade... nunca tinha visto água sair da torneira da casa dela. Ela não era miserável, nem pobre. Morava num belo apartamento no quinto andar de um edifício bem localizado na capital de Angola. Toda a água que usavam em casa... era levada pelas escadas em baldes, por meninos pagos para isto...diariamente... para encher os bidons maiores que serviam de reservatório para uso da sua família, na área de serviço e nas varandas. Durante todos os seus vinte e poucos anos ela viveu assim... e esta era sua realidade. O país estava em guerra... A guerra era usada como a desculpa principal para esta situação (ela realmente causou muita desgraça ao país). Mas a “real” realidade desta minha funcionária era que o vizinho do primeiro andar... um homem do “poder”... manipulou a água que vinha do fornecimento municipal, para que abastecesse somente a sua casa...a tubulação era ligada à sua residência, já que a estrutura do prédio pediria uma reforma conjunta, para que todos usufruíssem desta água... porque era bem antiga... e egoisticamente foi sendo mudada ao longo dos anos... Mas a reforma seria impossível, pois a situação requereria um esforço conjunto do suposto condomíno de moradores, diálogo não existia, a água era somente dele...e isto foi por toda uma vida... Quando eu voltei de Angola em 2006, a situação dela ainda era a mesma... o vizinho do primeiro andar detinha toda a água... e ela continuava tomando banho de caneca....e o chuveiro enferrujado por falta de uso... por décadas.

Tomando esta pequena reflexão como um simples olhar sobre o fato... Nós que temos o conforto...de ver nossa torneira jorrando água, esquecemos de valorizar o quão é importante ter esta água, que todos os dias pela manhã lava nosso rosto... ajuda na escovação dos nossos dentes... prepara nosso alimento... limpa nossa casa... banha nossa alma!!!

O planeta e o povo que habita esta terra... que dela não usufrui dignamente, precisa de voz, de olhos, de ouvidos, de sentidos!!!

Até***

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Aniversariando...

Aniversariando...

... este mote me acompanha desde do dia 28 de janeiro...

E não parei para escrever sobre.

As mesmas desculpas de sempre, então não vou me limitar a explicá-las, ou mesmo fazer alguma referência a elas.

Aniversário... Dia 28 foi aniversário do meu filho...

Como sempre paro para pensar, refletir sobre datas tão importantes. Dia de nascimento, renascimento. Oportunidade para começar, refazer, recomeçar, concluir.

Eu gosto muito do dia do meu aniversário, o dia em que eu fui presenteada com a vida. Uma nova chance de resgatar se possível, o que foi perdido e construir mais um sonho, concretizar um projeto, aprender com a VIDA. E se tornar um ser humano melhor.

Um repensar... Com o mesmo significado do ANO NOVO, para a vida coletiva...

O ano novo foi determinado pelo homem, um calendário criado em cima de estudos de civilizações. Mas o seu nascer não, aquele dia é seu, você nasceu. Não importa se ele é denominado por Dois, Vinte e três, Quatorze. É o seu dia

Temos reações diversas de pessoas diferentes sobre o dia em que nasceram. Frisando, pessoas diferentes... Ainda bem que somos diferentes, pois a monotonia da igualdade seria insuportável. Uns comemoram com alegria o seu dia, especial dia... Festejam... Cantam... Iluminam-se... Outros se enclausuram de forma deprimente, “rezando”, pedindo a Deus, a um deus que não lhes inspira muita fé, ou mesmo se entorpecendo por falta de desejos especiais, para que o dia passe logo. Para que ninguém se lembre da data... Para que não precisem esboçar um sorriso. Dois extremos...

Mal sabem, estes incrédulos, que nascer é uma dádiva. E viver, uma dádiva maior ainda. Viver com a esperança renovada a cada dia é um bem incomensurável. Imagine você poder a cada nascer do sol ter um dia à sua frente onde poderá fazer algo que te fará dormir em paz ao cair das horas, quando a noite se fizer alta. Mesmo que este fazer seja somente um pensamento positivo, construtivo. Não permitir que o mal domine suas idéias. Ao fazer aquela analise diária antes do sono tomar conta, poder sorrir e dizer: Tive um bom dia hoje!

E o passar destes dias, com a somatória de uma boa obra sendo erguida, será um passo para um aprendizado renovado, gerando consequências evolutivas.

Nascemos cada um com sua missão pré-determinada, mas com o livre arbítrio e uma intuição forte nos orientando. Muitos conseguimos ver com clareza, este caminho. Mas outros precisam de mais esforço e mais lucidez para determiná-lo e “enxergá-lo”. Por um merecimento próprio nos limitamos a dificuldades superáveis, mas com determinação.

No domingo passado li este trecho de autoria de Chico Xavier :

"Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.

Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes...

São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência”.

Nada poderia ilustrar melhor o que tentei escrever acima.

Por isso dou tanta importância ao dia do nascimento... Ao dia do aniversário...deste nascimento.

Oportunidade!

Comemoremos!

Parabéns pra você...

Parabéns pra mim...

Parabéns pra nós...

Até***

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

RETICÊNCIAS...

Relendo o que escrevi até agora... passei a prestar uma atenção maior às minhas reticências...
Fizeram à mim, observações para o meu excesso cometido ao usá-las...como espaço para o pensamento... o silêncio ...que conseguiria através de uma virgula... o respirar entre frases...para melhor compreensão da minha idéia.

Queria que as reticências conseguissem expressar meu toque pessoal, do meu sotaque mineiro... Não quero suprir informações...nem insinuar... mas interromper por décimos...centésimos de segundos a leitura, e levar à compreensão do meu jeito de ser...

Não quero parecer reticente... no real sentido da palavra, mas colocar de forma tranqüila, um falar que divaga sobre idéias ainda misturadas... Que precisam ser colocadas, lado a lado... ou perfiladas, para fazerem sentido... para saírem claras aos olhos e ouvidos de quem me lê e escuta.

Observem que na maioria das vezes, não inicio com maiúsculas após usá-las. As reticências são para mim...um respirar entre frases... um pausar meditativo de segundos... uma característica de mim, como “pessoa escritora”.

E será com estas reticências... entre frases... mas com uma cautela para não virarem exageros... que minhas histórias serão contadas... crônicas serão atribuídas à estas paginas ... poemas transcreverão momentos de ternura... o perceber diário de uma vida trará o meu pensar para aqueles que o lerão despojados de expectativas.

Acho que minha introdução está chegando ao fim... ACHO...

E minhas idéias já se mostram... pedindo licença para que possam ser expostas...

Até***

domingo, 23 de janeiro de 2011

CUMPRINDO O QUE ONTEM PROMETI... CÁ ESTOU...criando o EDA.

...ontem retomei o meu Blog...
Estou me dispondo a seguir as “máximas”... das irmandades anônimas que ajudam as pessoas que têm algo em comum, que os viciam à suportarem o dia a dia e resolverem seus problemas... como os AA...NA... MADA... etc...etc...etc... inúmeras.

O meu vício é a falta de coragem para escrever...
A partir de hoje...crio o EDA... Escritores Desencorajados Anônimos...Que têm que, numa dosagem diária, escreverem um pouco...para não se perderem no seu mundo próprio das idéias...e nas promessas de “amanhã eu começo a escrever”...e adiam...adiam... adiam...
E neste amanhã que nunca chega...as palavras do hoje se perdem... se tornam inúteis... pois deixam de ser “à tempo e à hora”...
Todo dia um pouquinho...algumas palavras...mesmo que somente um pequeno MOTE.

Este meu jeito reticente de escrever...é meu...perdoem esta minha licença ...poética...poética? não sei... mas é o espaço que coloco entre minhas falas para o pensar... entre minhas frases para o refletir...

Hoje em dia com as pessoas “falando”mais através do teclar...temos que tentar dar a entonação real da nossa fala ao que escrevemos...

E eu escolhi as reticências... para isto...cada um fala como quer, não é mesmo?...com o seu sotaque original...eu quero falar assim... dando as interrupções do raciocínio necessárias... as supressões de informações que quero insinuar...e assim sou eu escrevendo... ou melhor falando... porque quero mesmo que escrito, um blog falado...dito... expresso...em forma de som inaudível pela necessidade de ser escrito.

Será como um livro lido em voz alta... só que...de trás pra frente... pois em cada primeira visita ao meu blog, lerão sempre... a página seguinte...da anterior que ficou pra trás... quem o acompanhar...terá a sequência... mas para quem chegar no agora de cada novo dia... terá que voltar às páginas antigas depois de lida a atual... para ver o começo de algo...que ainda nem começou... sem um princípio...algo que apenas está acontecendo...sendo falado “num escrevido” “escrevido” mesmo... na alegoria que me permito do português bem popular...no tempo real que a internet nos impõe.

(uma pausa para fazer um suco de maracujá com acerola e mamão...deve ficar bom... hoje não almoçarei...passarei com um dia de suco...pois é assim que me sinto com as minhas idéias... um suco de sabores variados...misturados... todas querendo sair deste emaranhado de pensamentos para serem registradas aqui... mas estão assim ainda... agregadas...ainda homogêneas em forma de suco composto...vou tentar ordená-las... para que tirem algum proveito do sabor especial de cada uma)

Depois da longa pausa... para o suco batido... e para um filme romântico do DVD...emprestado... voltei para finalizar este exercício da escrita de hoje... pelo menos uma postagem por dia...

E ai está ela... ainda uma introdução.

Até ***